• menos carros argentinos

    From Renato Zambon@1:2320/100 to All on Tue Aug 3 11:47:38 2004
    03/08/2004 - 03h36
    Pa¡s recebe menos carros argentinos
    CLµUDIA DIANNI da Folha de S.Paulo, em Buenos Aires

    A participa‡Æo dos ve¡culos argentinos no mercado brasileiro diminuiu de
    14,5% para 2,4% desde 1998, de acordo o Centro de Estudos Bonarenses
    (CEB), uma institui‡Æo privada comandada pelo ex-secret rio de ind£stria
    da Argentina Dante Sicca.

    De acordo com um informe do CEB, a queda da presen‡a dos autom¢veis
    argentinos no mercado brasileiro "‚ conseqˆncia das assimetrias na
    produ‡Æo de autom¢veis dos dois s¢cios que, se nÆo forem consideradas
    nas negocia‡äes no Mercosul, devem inviabilizar a integra‡Æo deste
    setor".

    Est  previsto pelo acordo automotivo do Mercosul que em 2006 carros e
    autope‡as circulem livremente no bloco. At‚ l  o com‚rcio ser 
    controlado.

    At‚ 2002, o com‚rcio de autom¢veis entre os dois s¢cios, que
    recentemente travaram uma guerra comercial em torno do com‚rcio de eletrodom‚sticos, esteve equilibrado. A Argentina vinha obtendo
    super vit comercial. Em 2002, o saldo foi positivo em US$ 456,8 milhäes
    para os argentinos, mas, no ano passado, a exemplo do que ocorreu com o com‚rcio em geral entre os dois pa¡ses, a Argentina teve d‚ficit de US$
    288,9 milhäes com o Brasil. Neste ano, at‚ maio, o saldo negativo do
    vizinho estava em US$ 234,9 milhäes.

    Segundo o informe do CEB, desde 1998, a produ‡Æo de autom¢veis no Brasil aumentou 15,2%, enquanto na Argentina a produ‡Æo despencou 63%. Como conseqˆncia da crise vivida pelo vizinho nos £ltimos dois anos, nenhuma empresa ou nova linha de montagem se instalou na Argentina desde 1998,
    enquanto no Brasil foram dez novas f bricas.

    Nesse per¡odo, tamb‚m deixaram a Argentina para se instalarem no Brasil
    a Volskswagen, que concentrou no Brasil a produ‡Æo da linha Gol; a Fiat,
    que transferiu sua linha de montagem de C¢rdoba para Contagem, em Minas
    Gerais, e a General Motors, que fechou sua f brica na Argentina e
    transferiu sua produ‡Æo de picapes para SÆo Jos‚ dos Campos.

    Por enquanto, o governo argentino nÆo criou nenhuma barreira para o
    com‚rcio de autom¢veis ou de autope‡as, a pedido dos fabricantes locais.
    Os fabricantes de autope‡as sÆo os que mais pressionam por prote‡Æo, j 
    que as montadoras que estÆo na Argentina sÆo as mesmas multinacionais
    que estÆo no Brasil, segundo fontes do setor.

    O governo argentino avisou, durante o encontro de ministros do Mercosul,
    em Puerto Iguaz£, no mˆs passado, que poder  pedir o adiamento do
    cronograma de liberaliza‡Æo do setor do acordo do Mercosul, previsto
    para 2006.

    Na semana passada, por‚m, o governo argentino deu sinal de boa vontade
    com rela‡Æo … manuten‡Æo do acordo ao incorporar em sua legisla‡Æo
    regras do atual acordo automotivo do bloco.

    Para evitar o colapso das negocia‡äes, o governo argentino tamb‚m
    inaugurou na semana passada o F¢rum Competitivo do setor, para diminuir
    as diferen‡as entre os dois pa¡ses e atrair mais investimentos para a Argentina.

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    þ QMPro 1.51 þ Parte do autom¢vel que ‚ feita no Egito: os FARAOIS!

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